por Marcio de Almeida Bueno
A esquina da Independência com Garibaldi se transformou em roleta-russa. Senão, vejamos. O motorista que sobe a Independência não pode dobrar à esquerda e entrar na Garibaldi, conforme placa indicativa - ela aparece no lado esquerdo da foto, entortada. O motorista que desce a Independência não pode dobrar à direita e entrar na Garibaldi. Como há faixa exclusiva, geralmente são ônibus e lotações, mas eventualmente há automóveis que de alfuma forma estão nessa faixa. O que acontece é que quando abre o sinal para a Independência, fecha o da Garibaldi, acendendo o verde para a faixa de pedestres que ali está instalada, ao lado de uma banca de frutas. Nesse momento, é tão comum que motoristas - geralmente subindo a Independência - repentinamente dobrem à esquerda, que bastam alguns minutos para se fazer um flagrante. Na faixa de segurança, os pedestres precisam pular para escapar da investida cara-de-pau desses veículos, que comemtem erro duplo - dobram onde é proibido, e cruzam uma faixa de segurança com sinal verde para pedestres. A reclamação é geral, tal como o susto. Houve vezes em que os pedestres bateram palmas, de forma debochada, e em outras 'trancaram' o veículo bem no meio da infração. O local fica em frente ao Hospital Getulio Vargas, e nas proximidades há o Colégio Rosário, cursinhos pré-vestibulares e muita circulação de pedestres. Uma tragédia parece estar sendo sinalizada.
13 de outubro de 2014
Arte urbana: as etiquetas com frases
por Marcio de Almeida Bueno
A novidade em termos de arte urbana são etiquetas espalhadas por postes e orelhões da Cristóvão Colombo, na região do Shopping Total. Cada uma delas - do tipo usado para colocar preço em mercadoria - traz uma frase rabiscada à caneta, no mínimo, desconfortável. Geralmente a temática envolve Deus, Diabo, Jesus, Jeová, um ou outro palavrão, em dizeres que devem assustar muito transeunte desavisado. Não há assinatura, e dá para imaginar um crackeiro em momento Toniolo, um poeta-guerrilheiro, ou alguém dando boas risadas.
Bom livro: 'A Planta da Donzela', de Glauco Mattoso
por Marcio de Almeida Bueno
Conhecido por sua poesia violenta, escatológica e podólatra, o guerrilheiro das letras Glauco Mattoso lançou seu primeiro romance. Obviamente, nada comum. O fetiche por pés abarca José de Alencar, em uma obra de pesquisa, mimetismo e reescritura. O clássico 'A pata da gazela' se transforma em Hulk, calcando-se em referências, citações, pastiche e fetiche, o que deixa o leitor desconfortável, no mínimo. A edição é da Lamparina, com 220 paginas. Um exemplar novo, sem uso, está à venda em minha eshop no Mercado Livre, em http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-585039459-glauco-mattoso-a-planta-da-donzela-podolatria-fetiche-pes-_JM#eshop_DIRETODEPORTOALEGRE.
Conhecido por sua poesia violenta, escatológica e podólatra, o guerrilheiro das letras Glauco Mattoso lançou seu primeiro romance. Obviamente, nada comum. O fetiche por pés abarca José de Alencar, em uma obra de pesquisa, mimetismo e reescritura. O clássico 'A pata da gazela' se transforma em Hulk, calcando-se em referências, citações, pastiche e fetiche, o que deixa o leitor desconfortável, no mínimo. A edição é da Lamparina, com 220 paginas. Um exemplar novo, sem uso, está à venda em minha eshop no Mercado Livre, em http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-585039459-glauco-mattoso-a-planta-da-donzela-podolatria-fetiche-pes-_JM#eshop_DIRETODEPORTOALEGRE.
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